quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dia do Catequista


No ultimo domingo do mês de agosto dia 25 a Igreja celebra o dia do Catequista, que  possamos rezar por todos os Cristãos batizados que assumindo os seu batismo anuncia a BOA NOVA de JESUS CRISTO e os valores Cristãos. Que possamos rezar pelo sucesso do 7ª Encontrão  Diocesano de Catequista. 
 
 Oremos: Senhor, como os discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco! Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado. Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança e caridade. Abre nossos olhos para reconhecer - te nas situações em que a vida está ameaçada. Aquece nosso coração, para que  sintamos sempre a tua presença. Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra, fonte  de vida e missão. Ensina-nos a partilhar e comungar o pão, alimento para a caminhada. Permanece conosco! Faz de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, a discípula fiel, sendo testemunhas da tua Ressurreição. Tu que és o Caminho para o Pai.
AMÉM!                                             
 







CAPACITAÇÃO DE FAMÍLIAS EM GESTÃO DE ÁGUA PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS - GAPA



 

Cáritas Diocesana de Amargosa realiza Capacitação 

de Famílias

O Projeto +mais água realiza GAPA nas cidades de:
 Amargosa
Onde: Comunidade rural do Gentio na Igreja Católica e 
no Distrito de Diógenes Sampaio  no prédio escolar.
Dias: 21 e 22 de agosto

Elísio Medrado
Onde: Gameleira
Quando:  21 e 22
Onde: Tab. Dos Crentes
Quando: 23 e 24
Onde: Jacutinga
Quando: 29 e 30

Milagres
Onde: Lagoa Funda
Quando: 21 e 22
Onde: Duas Irmãs
Quando: 28 e 29

Projeto Uma terra e duas águas (P1+2\BR) realiza GAPA nos Municípios de:

Itatim
Onde: Lagoa de Tanquinho
 Associação
Quando: 22 23 e 24
Milagres
Onde: A definir 
Quando: 28,29 e 30

Projeto Cisterna realiza GRH nos Municípios de:
Brejões
Onde: Comunidade de Lagoa Seca
Quando: 21 e 22
Milagres
Onde: Sede dos romeiros.
Quando: 28 e 29.
Iaçu.
Onde: A definir.
Quando: 28 e 29


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Comunicação como direito humano e visão sobre o Semiárido são debatidos em Oficina de Comunicação na Bahia




Durante quatro dias (31 de julho a 02 de agosto) comunicadores e comunicadoras populares da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) participaram da Oficina Regional de Comunicação realizada no município baiano de Feira de Santana. O evento teve como objetivo principal refletir coletivamente sobre a importância da comunicação na desmistificação da visão estereotipada do Semiárido, reforçando os princípios da convivência com a região e fortalecendo a ação em rede.
Cerca de 40 comunicadores (as) dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas Gerais, além de representantes de Pernambuco, Ceará e da Assessoria de Comunicação da ASA (Asacom) participaram do encontro. A oficina contou com a facilitação do fotógrafo humanista João Roberto Ripper, do projeto Imagens Humanas e um dos fundadores da Escola de Fotógrafos Populares no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
Por meio de debates, rodas de diálogo, visitas de campo, exibição de vídeos, exposição de fotografias e exercícios práticos, o grupo pôde ser inserido no campo da comunicação popular e refletir sobre o papel da comunicação dentro da concepção política da ASA e de como ela dialoga com a prática do (a) comunicador (a).
No foco dos debates, a comunicação como um direito humano, a importância da fotografia na construção da história e na conquista dos direitos, além da criação dos estereótipos, que acabam provocando a rotulação de pessoas, comunidades e países.  “O estereótipo está sempre ligado a uma relação de poder. Não mostrar a beleza das classes menos favorecidas é uma função bem sábia do poder, seja político, industrial, comercial e de comunicação”, avaliou Ripper.
Para a comunicadora da organização CDJBC, do estado de Sergipe, Aparecida Amado, a ação do comunicador (a) dentro das comunidades é muito importante e contribui no fortalecimento da identidade dos povos do Semiárido brasileiro e na desconstrução dos estereótipos criados pela mídia nacional de que a região é castigada pela seca e de difícil acesso à água. “Uma vez uma agricultora me disse que o Sertão era terra rachada, lugar pobre e seco. Quando perguntei de onde vinha essa visão, ela afirmou que falava com base no que passava na televisão. Quando conversei com essa senhora e expliquei que existiam inúmeras riquezas e possibilidades no Semiárido, ela mudou sua imagem e disse que lá também era um lugar rico, onde produziam alimentos e faziam muitas atividades”, disse Aparecida.
Entre as atividades da oficina houve a exibição do vídeo-documentário da escritora nigeriana Chimamanda Adichie. Através dele, os comunicadores e comunicadoras puderam perceber o quanto é arriscado ouvir uma única versão das histórias.  “A história com um lado só beneficia a poucos ou a uma única pessoa”, avaliou o comunicador da organização Agrocoop (BA), Higor Soares.
Imagens dos fotógrafos Cartier Bresson e Eugene Smith foram exibidas durante a atividade, como exemplos de profissionais que tinham um alto nível de domínio técnico e souberam fotografar as pessoas respeitando a condição de cada um. Na análise das fotografias foram dadas dicas sobre linguagem e técnica fotográfica. “Quando você suaviza um pouco, você humaniza o processo e aproxima a pessoa de quem está olhando”, explicou Ripper.
Visitas às famílias agricultoras da comunidade do Canto – No terceiro dia da oficina, os comunicadores e as comunicadoras conheceram experiências de convivência com o Semiárido no município de Serrinha. As famílias agricultoras da comunidade do Canto, dona Silvia de Jesus, Seu Adriano e dona Tereza Rocha, presidente da APAEB de Serrinha (Associação dos Pequenos Agricultores Familiares de Serrinha) e líder da comunidade, receberam os visitantes para uma manhã de bate-papo e troca de experiências.
A agricultora familiar e presidente da Apaeb Serrinha, Tereza Rocha, recebe a visita de comunicadores (as) da ASA. | Foto: Gleiceani Nogueira/ Arquivo Asacom

                   Para Dona Tereza, a atuação dos comunicadores (as) na comunidade contribui para a divulgação do trabalho das famílias agricultoras, a exemplo da produção dos boletins candeeiros, que contam boas histórias de convivência com o Semiárido. “Essas sistematizações são importantes porque divulga o trabalho que nós temos aqui na comunidade e o agricultor agora está sendo mais valorizado. Eu tô dizendo isso porque teve um período que tinha atividade e ninguém dizia que era agricultor familiar. Mas, agora não! Você chega nos eventos e a pessoa se apresenta e diz: sou agricultor familiar com muito orgulho!....Quem inventou isso [boletim] está de parabéns porque levantou a autoestima dos agricultores e agricultoras”.

 Por: Ylka Oliveira - Asacom
 Fonte: http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?COD_NOTICIA=7917





terça-feira, 6 de agosto de 2013

MÊS VOCACIONAL



Agosto, mês das vocações
 Por: Dom Fernando Mason
Bispo Diocesano de Piracicaba
 
Para alguns, agosto é um mês de que se cuidar, pois ele seria nefasto... Mas para os participantes assíduos da comunidade católica, agosto, além de ser um mês abençoado como todos os demais, é desde 1981 o mês vocacional.

Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico.

E nessa compreensão também a vocação de sacerdote, de esposos, de leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra.

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda direta-mente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus." (Rom 1, 1)

Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.

Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade.

Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa.

As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comunidades eclesiais. As de "singular consagração a Deus" são cultivadas em comunidades eclesiais especiais, como nossos seminários.

O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.

E no domingo de agosto, quando refletimos sobre a vocação leiga, somos convidados a homenagear nossos catequistas, aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a nossas crianças, adolescentes e jovens.

Fonte:  http://www.catequisar.com.br/texto/materia/bispo/26.htm