O envolvimento de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em projetos de convivência com o semiárido é uma proposta inovadora que tem contribuído para a educação continuada das famílias, nas orientações e no manejo da água de cisternas.
No Brasil, a implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e depois com o Programa Saúde da Família se deu com o objetivo de diminuir os números da mortalidade infantil e materna no nordeste. Diante da importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde a ASA (Articulação no Semi-Árido Brasileiro) dialogou com os seus financiadores que era preciso investir nos ACS que atuam na zona rural, para um acompanhamento mais qualificado às famílias do campo, no monitoramento da água das cisternas.
Com esta iniciativa da ASA, o governo do estado da Bahia também compreende que as famílias atendidas pelos programas de construção de cisternas devem ser acompanhadas sistematicamente de um intenso trabalho de monitoramento, pois muitas delas têm dificuldades de seguir as orientações nos cuidados e no tratamento da água, assuntos trabalhados nos cursos de Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH), podendo ocasionar diversas doenças. A partir daí, os projetos conveniados pela SEDES – Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza com as entidades executoras, tem possibilitado a capacitação de centenas de ACS, que acompanha as famílias moradoras da zona rural.
A Cáritas Diocesana de Amargosa tem como meta capacitar 240 ACS que atuam nas comunidades rurais dos municípios atendidos pelo Projeto Cisternas, convênio Cáritas/SEDES. Eles receberão orientações sobre os cuidados necessários para evitar doenças a partir da utilização da água armazenada nas cisternas e o gerenciamento da mesma; Um olhar para a comunidade; Convivência com o Semiárido; Água – Políticas Públicas e Cidadania; Monitoramento pelos ACS; Importância da organização comunitária.
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