A agroecologia é uma ciência que defende a utilização de técnicas para produzir alimentos mais saldáveis, usando os produtos da natureza e de forma natural. A difusão destas técnicas agroecológicas entre os agricultores tem contribuído para a diversidade de ofertas de alimentos de qualidade no mercado e manejo sustentável dos recursos naturais, favorecendo a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis.
A comercialização dos produtos da agricultura familiar é uma importante estratégia para o fortalecimento da agroecologia no Semiárido. A diversidade de alimentos produzidos pelas famílias agricultoras são frutos da capacidade de trabalho, observação e relacionamento harmonioso dos povos com as plantas e o solo. Essa diversidade e o conhecimento acumulado de geração em geração se constituíram em um importante patrimônio a serviço das populações.
O uso de adubos orgânicos contribui para o equilíbrio da vida no solo e alimenta as plantas, controlando naturalmente os insetos.
Em cada região do semiárido é possível, ainda, perceber as famílias fazendo do seu habitat uma escola de vida, onde cada família aprende a produzir o seu alimento e garantir estratégias de segurança alimentar, com capacidades de estocagem de água e alimentos para si e água e forragem para os animais (Texto Referencial: Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional no Semiárido – S-01/II).
Em cada região do semiárido é possível, ainda, perceber as famílias fazendo do seu habitat uma escola de vida, onde cada família aprende a produzir o seu alimento e garantir estratégias de segurança alimentar, com capacidades de estocagem de água e alimentos para si e água e forragem para os animais (Texto Referencial: Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional no Semiárido – S-01/II).
Os quintais produtivos vêm sendo uma referência no nordeste, como forma de convivência com o semiárido e sustentabilidade. O espaço ao redor da casa, onde o solo é mais fértil por ser o local onde são jogados restos de alimentos e estercos de animais, é propicio a produção de hortaliças e plantas medicinais. As famílias experimentadoras a partir dos conhecimentos acumulados de geração em geração e de técnicas de convivência com o semiárido tem transformado a paisagem do sertão.
Geralmente quem fica a frente desta atividade são as mulheres, as quais com muita garra dedicam parte do seu tempo aos cuidados com as hortas. Embora muitos ainda não tenham percebido a potencialidade deste modelo de cultivo, a ASA (Articulação no Semi-Árido Brasileiro) tem difundido essa técnica com a perspectiva de ampliar a produção para o consumo e vender o excedente.
Embora identificassem toda esta riqueza, também se destaca problemas enfrentados pelas famílias experimentadoras: é pouca terra ou quase nenhuma, é a demanda pela água, por conta da irregularidade das chuvas ou falta de reservatórios para armazenar água para a produção, problema este que impede o pequeno agricultor de produzir para o seu próprio consumo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário