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De acordo com Maria Leônia Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Massaranduba e membro da Coordenação do Polo da Borborema, o trabalho de recarga de cisternas começou no início de 2012. Segundo ela, esta é uma iniciativa que apoia e incentiva uma estratégia que já era implementada pelos agricultores e agricultoras da região: “Nós temos uma realidade de pequenas propriedades, por isso procuramos valorizar a produção no arredor de casa e a recarga garante que a produção neste espaço, importantíssimo para a alimentação e geração de renda da família, não pare mesmo durante a seca”, explicou a liderança. A motobomba acoplada a uma mangueira de 50 a 200 metros permite que em aproximadamente 3 horas se possa transferir 52 mil litros de água dos barreiros para as cisternas. Essa iniciativa, inicialmente desenvolvida pelas famílias agricultoras do Cariri assessoradas pelo Patac, foi apoiada na região do Polo da Borborema pela Manos Unidas e pelo Projeto Terra Forte, que tem o objetivo de contribuir para a reversão e prevenção dos processos geradores da desertificação e do empobrecimento da população no semiárido brasileiro. “A ação conta com quatro motobombas itinerantes, que vão passando pelos 15 municípios do região do Polo e já atenderam cerca de 50 famílias”, explica Cleibson Santos, técnico da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia que assessora os agricultores do Polo da Borborema neste processo. Fonte: ASA BRASIL. |
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Recarga de Cisternas-calçadão garante a produção de alimentos durante a seca no Território da Borborema
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CDAM - Cáritas Diocesana de Amargosa
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Famílias agricultoras de Santa Cruz (PE) comemoram água armazenada com últimas chuvas | ||
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Construídas recentemente, em algumas comunidades do município de Santa Cruz da Venerada, as cisternas de produção já geram bons resultados e animam as agricultoras e agricultores da região. Mas, foi na comunidade da Fazenda Volta localizada a cinco quilômetros da sede do município, que a chuva fez a diferença na vida das famílias. José Tavares Ibiapino, agricultor de 67 anos fez o cálculos e viu que já tem uma boa quantidade de água em sua cisterna. “Já fiz uma base de que a cisterna está com uma faixa de 16 mil litros de água pela base que a gente fez. Já é uma ajuda grande. Ai vamos esperar, se Deus mandar mais chuva a esperança é que ela encha”, enfatiza. “Essa cisterna chegou numa hora abençoada. Eu considero uma riqueza grande. Quem é de nós que vai ter condição de fazer uma cisterna desta. Ai, se Deus quiser e a gente vê uma cisterna dessa cheia estamos sossegados por um bocado de dia”, sonha o agricultor Antonio Delmiro de 65 anos. Além do desejo de ver a cisterna cheia, muitos já planejam o que fazer com a água. È o caso de Gildete de Andrade Galvão. “Se cair mais chuva eu quero fazer uma horta. Ai todo dia eu digo para os meus filhos: Se chover e pegar água nessa cisterna, nós vamos fazer uma horta”, planeja a agricultora. A construção está sendo feita no âmbito do Programa Pernambuco Mais Produtivo do Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura Familiar (SEAF) e ProRural com apoio da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), cuja meta é construir 15,5 mil cisternas calçadão no Sertão e no Agreste do Estado. No Araripe Pernambucano e médio São Francisco, a execução está sendo feita pela Ong Diaconia com apoio da Ong Caatinga. Meta - A meta do Projeto Pernambuco mais Produtivo é construir 15.500 cisternas calçadão, e outras tecnologias sociais como barreiros lonados, cisternas telhadão e de enxurrada, além de tanques de pedra. Na região do Araripe e do Submédio São Francisco serão construídas 1775 cisternas calçadão de 52 mil litros. Os municípios que estão sendo beneficiados são Araripina, Santa Cruz, Afrânio, Ipubi, Exu, Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande. “Além do processo de formação das famílias para a convivência com o semiárido, esta iniciativa está agregada à implementação de tecnologias como as cisternas calçadão, que é mais uma forma de estruturar os sistemas familiares para a produção de alimentos para a família e para os animais. O depoimento das famílias sobre ter reservatórios e captar água da chuva nesse momento crítico da seca, reflete o aspecto positivo da parceria da ASA com a SEAF/ProRural para a mudança da qualidade de vida das famílias agricultoras da nossa região”, destaca o Coordenador de Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas do Caatinga, Márcio Moura. FONTE: ASA BRASIL | ||
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CAPACITAÇÃO DAS FAMÍLIAS
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CAPACITAÇÃO DE PEDREIROS.
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